vocativo
Um exercício radiofónico de teologia trazida de novo à rua e ao coração humano. Sem pretensiosismos. Sem terminologias complexas. De forma subtil, criativa e próxima do jovem ouvinte, onde ele se encontra. Tão surpreendentemente simples, espera-se, como a voz de Deus. A cada emissão, um tema diferente, relativo à experiência humana (de todos e cada homem e mulher), lugar onde a história pessoal e a história da Salvação se cruzam a cada momento e onde nasce a sede por águas mais profundas. Parte-se da mesma experiência humana, interpretada e expressa das mais diversas formas (as artes, as novas tecnologias, a filosofia, a intuição religiosa), através das várias culturas, incluindo as mais alternativas, para encontrar pistas para a reflexão, e convida-se o ouvinte a exprimir-se e a transmitir, também de forma original, o que descobriu. Um convite a que viva essa mudança interior mudando também o mundo, exprimindo-se como co-criador que é. Ao passo que o Programa pretende, sem recorrer a um tom pesado ou moralista, desfazer mal-entendidos comuns sobre a nossa fé, ele também se compromete com a criação de novas formas de discurso religioso, uma nova linguagem que apresente Deus sem frases-feitas, que de facto re-ligue o ouvinte jovem e lhe revele uma forma mais abundante de Vida. Nesse sentido, o Programa insere-se na missão geral da XTOfm como estação.
O título do Programa baseia-se num trocadilho colocado em cena por uma única palavra. Por vocativo entendemos toda a palavra que gramaticalmente serve o propósito de interpelar e chamar o interlocutor. Ao fim e ao cabo, o Programa centrar-se-á nas várias formas de Deus Se fazer presente, de perturbar, de atrair, de seduzir o ser humano. Um espaço sobre vocação; a de todos os homens e mulheres e a de cada um. Comunicação de Deus sem ruído. As últimas três sílabas do título conduzem-nos à outra peça do quebra-cabeças: a resposta. Diante do chamamento, o Homem pode deixar-se conquistar pela sedução divina. Pode deixar-se tornar cativo de um Amor maior que o seu entendimento e que se responsabiliza por tudo o que cativou. É a liberdade própria desse Amor. Um relacionamento de amor explorado e experimentado ao longo de cada emissão.
O Programa é um espaço multi-facetado. Deve reflectir a personalidade do locutor que o ajuda a animar. Tenta estar atento ao ser humano, a cada pessoa. Procura tocar os ouvintes e criar uma experiência radiofónica especial. Tenta ser uma ponte entre o locutor e o ouvinte, entre os ouvintes e também proporcionar o contacto com o que há de mais íntimo na alma, e assim, provocar o contacto com Deus, que chama primeiro. É um espaço de afectos. Um meio “quente”, no dizer de McLuhan.
O Programa assume-se também como um momento de aprendizagem, de troca de impressões, conhecimentos e experiências. Pretende fazer divulgação, escutar, dar voz. É uma viagem radiofónica. Tem um fio condutor claramente definido (embora suficientemente flexível para se adaptar ao tema de cada emissão), mas percebido pelo ouvinte apenas como uma transição subtil que fará todo o sentido após a audição, e que deixará uma impressão duradoura. É um espaço para dar que pensar. Um espaço arrebatador. Um momento de aprofundamento pessoal.
O Programa faz uma opção pela criatividade, pela frescura, pela espontaneidade. Deseja oferecer uma alternativa no espaço radiofónico católico em português, procurando complementar e não competir. Sem descurar uma identidade própria, que no fundo será co-construída com o auditório e cada ouvinte, o Programa pretende surpreender a cada emissão. Ser permanentemente novo, ainda que familiar. Experimentar. Ousar. Colocar-se à disposição da brisa do Espírito. Revelar o lado descontraído, feliz e confiante da vida com Cristo. Revelar que o humor é uma qualidade divina. Servir de ponto de paragem refrescante ao ouvinte. Simplesmente servir.
Fábio Barbosa
Veja + aqui todos os programas da XTOfm
O título do Programa baseia-se num trocadilho colocado em cena por uma única palavra. Por vocativo entendemos toda a palavra que gramaticalmente serve o propósito de interpelar e chamar o interlocutor. Ao fim e ao cabo, o Programa centrar-se-á nas várias formas de Deus Se fazer presente, de perturbar, de atrair, de seduzir o ser humano. Um espaço sobre vocação; a de todos os homens e mulheres e a de cada um. Comunicação de Deus sem ruído. As últimas três sílabas do título conduzem-nos à outra peça do quebra-cabeças: a resposta. Diante do chamamento, o Homem pode deixar-se conquistar pela sedução divina. Pode deixar-se tornar cativo de um Amor maior que o seu entendimento e que se responsabiliza por tudo o que cativou. É a liberdade própria desse Amor. Um relacionamento de amor explorado e experimentado ao longo de cada emissão.
O Programa é um espaço multi-facetado. Deve reflectir a personalidade do locutor que o ajuda a animar. Tenta estar atento ao ser humano, a cada pessoa. Procura tocar os ouvintes e criar uma experiência radiofónica especial. Tenta ser uma ponte entre o locutor e o ouvinte, entre os ouvintes e também proporcionar o contacto com o que há de mais íntimo na alma, e assim, provocar o contacto com Deus, que chama primeiro. É um espaço de afectos. Um meio “quente”, no dizer de McLuhan.
O Programa assume-se também como um momento de aprendizagem, de troca de impressões, conhecimentos e experiências. Pretende fazer divulgação, escutar, dar voz. É uma viagem radiofónica. Tem um fio condutor claramente definido (embora suficientemente flexível para se adaptar ao tema de cada emissão), mas percebido pelo ouvinte apenas como uma transição subtil que fará todo o sentido após a audição, e que deixará uma impressão duradoura. É um espaço para dar que pensar. Um espaço arrebatador. Um momento de aprofundamento pessoal.
O Programa faz uma opção pela criatividade, pela frescura, pela espontaneidade. Deseja oferecer uma alternativa no espaço radiofónico católico em português, procurando complementar e não competir. Sem descurar uma identidade própria, que no fundo será co-construída com o auditório e cada ouvinte, o Programa pretende surpreender a cada emissão. Ser permanentemente novo, ainda que familiar. Experimentar. Ousar. Colocar-se à disposição da brisa do Espírito. Revelar o lado descontraído, feliz e confiante da vida com Cristo. Revelar que o humor é uma qualidade divina. Servir de ponto de paragem refrescante ao ouvinte. Simplesmente servir.
Fábio Barbosa
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